Especialistas em mimetismo

Foto acima: 300 mm, f/8, 1/160 s, ISO 800

Leves criaturas aladas, borboletas e mariposas têm uma incrível capacidade de confundir-se com o ambiente em que vivem, tornando mais difícil que sejam identificadas e capturadas por seus predadores habituais. Constituem-se, por assim dizer, em verdadeiras mestras do disfarce. Se assim não fosse, as pobrezinhas teriam pouca probabilidade de sobrevivência e, desse modo, como poderiam deixar alguns descendentes?

Foto acima: 300 mm, f/8, 1/800 s, ISO 800 

Detalhe de um casarão antigo de fazenda

Foto acima: f/8, 1/125 s, ISO 360

Esta fotografia nos remete a um casarão da época áurea do café no interior de São Paulo, desses que serviam como sede de fazenda e como uma das residências do fazendeiro e sua família, já que era comum que grandes cafeicultores tivessem também um palacete na cidade grande mais próxima.

Um olhar desde as alturas

Foto acima: 220 mm, f/5.3, 1/640 s, ISO 400

Mascando, mascando sempre, uma girafa (Giraffa camelopardalis), desde seus mais de cinco metros de altura nos observa sempre com aquele arzinho de displicência, que nos faz pensar que, tão diminutos, lhe parecemos verdadeiramente desprezíveis.


Foto acima: 300 mm, f/5.6, 1/800 s, ISO 400

Foto acima: 280 mm, f/5.6, 1/640 s, ISO 400

Está me olhando? Por quê???


Foto acima: f/7.4, 1/200 s, ISO 400 

Raízes sobre a escada

Foto acima: 48 mm, f/8, 1/30 s, ISO 800

A questão aqui é que a árvore foi crescendo, crescendo, crescendo... até que suas raízes acabaram tomando conta da escadinha de pedra.

Arco-íris

Foto acima: 55 mm, f/9, 1/320 s, ISO 400
 
O arco-íris é um dos mais intrigantes fenômenos da natureza. Para começo de conversa, cada um vê "seu próprio" arco-íris. Por quê? Simples, se o arco fosse único e fixo, somente aqueles que estivessem diante do seu centro exato é que o veriam como um arco perfeito, e todos os demais presenciariam uma curvatura típica dos arcos em perspectiva. No entanto, sempre o vemos do mesmo modo, independente do ponto em que, como observadores, nos encontremos...
Haha, talvez os senhores visitantes deste blog não houvessem ainda pensado nisso. Mas vamos em frente. Já notaram que, entre os dois arcos que simultaneamente são visíveis (com sorte, três), o céu parece um tanto mais escuro que na parte externa?
Tem mais: os arcos consecutivos têm a sequência de cores do espectro invertidas. Duvidam? É só olhar a fotografia desta postagem.
Na história bíblica do dilúvio, Deus colocou o arco-íris no céu como garantia de uma promessa feita a homens e animais de que não voltaria a destruir a terra com água. Do contrario, os felizes sobreviventes que haviam saído da arca de Noé ficariam aterrorizados cada vez que começasse a chover. A propósito, e para encerrar esta conversa que já está ficando muito longa, o arco-íris da postagem foi fotografado no céu de Brasília.

Mosca inconveniente


Foto acima: 300 mm, f/5.6, 1/125 s, ISO 400

Como é possível ter tanta calma quando se tem uma mosca sentada no focinho?

Uma rua adaptada à maré alta


Foto acima: f/4.5, 1/500 s, ISO 64

Em Paraty, Estado do Rio de Janeiro, as águas do mar chegam às ruas quando ocorre maré alta. Neste caso, no entanto, como se pode ver nas fotografias, achou-se uma solução engenhosa - simples, mas eficiente - que permite que os moradores atravessem de um lado a outro sem ter os pés molhados.

Foto acima: f/8, 1/160 s, ISO 100

Céu com nuvens

Foto acima: f/4.7, 1/2500 s, ISO 100

Nesta fotografia monocromática foi utilizado um filtro vermelho. Com isso foi possível tornar bem escura a tonalidade do céu, que normalmente apareceria em cinza claro. Há quem prefira os filtros digitais (que muitas câmeras têm e são muito práticos), mas os filtros "de verdade" quase sempre produzem resultados mais intensos.

Um coqueiro no cerrado - fotografia infravermelha

A vegetação do cerrado é um tanto repetitiva. Montes de árvores retorcidas, com folhas duras e, às vezes, espinhosas. Há lugares em que as árvores estão mais próximas umas das outras; em outros, poucos espécimes vegetais ocorrem aqui e ali. A vegetação rasteira é, ocasionalmente, mais alta; com frequência, no entanto, não se eleva a mais de quarenta ou cinquenta centímetros.
Para mim, o problema maior nem é transpor a mataria. São os mosquitos, malditas criaturas xenófobas que me perseguem sem piedade.
Vale a pena? Sim, "tudo vale a pena..." Já sabe o resto, não é?


Foto acima: f/3.5, 1/13 s, ISO 100

Na foto desta postagem, a variedade fica por conta de um alto coqueiro entre as árvores de porte médio e os arbustos típicos do cerrado.

Flamboyant

Foto acima: 55 mm, f/5.6, 1/320 s, ISO 100
 
O flamboyant é nativo da África, mas adaptou-se muito bem ao Brasil. Quem andar pelas cidades brasileiras durante a primavera não terá nenhuma dúvida disso.

Foto acima: 50 mm, f/11, 1/40 s, ISO 100
 
Na fotografia abaixo, a trilha em um bosque está coberta por flores de flamboyant, cultivado, no local, como parte de uma coleção de espécies exóticas.


Foto acima: 38 mm, f/11, 1/8 s, ISO 200

Pato maluco apoiado em uma perna só

Não sei o que é que acontece dentro da cabeça deste pato, mas o maluco resolveu tomar sol apoiado sobre um único pé. Não, não fique preocupado, visitante deste blog: a criatura não foi alvo de alguma cruel mutilação, apenas parece gostar de ficar assim, e é só.


Foto acima: 280 mm, f/10, 1/250 s, ISO 400

Como se não bastasse, ainda decidiu dar um pequeno espetáculo acrobático, como se vê na fotografia abaixo.


Foto acima: 300 mm, f/5.6, 1/200 s, ISO 400

Cachoeiras da Chapada Imperial


Foto acima: f/8.3, 1/125 s, ISO 100

Para quem aprecia cachoeiras, estão aqui algumas da Chapada Imperial. Refrescantes e belas, contrastam vivamente com o clima seco que, em boa parte do ano, pode ser encontrado no Distrito Federal.


Foto acima: f/5.1, 1/400 s, ISO 100

Foto acima: f/7.9, 1/80 s, ISO 400

Bico de tucano


Foto acima: 300 mm, f/10, 1/250 s, ISO 800

Apesar de enorme - pode medir o equivalente à metade do comprimento do corpo, e até mais, em algumas espécies - o bico do tucano é muito leve. Se não fosse assim, como é que essa ave poderia voar?

Iperoig

Foto acima: f/4, 1/125 s, ISO 64
 
A praia da fotografia leva o nome de Iperoig e está localizada na cidade de Ubatuba, litoral norte do Estado de São Paulo. Supõe-se que neste lugar ou em suas proximidades ficava a aldeia dos tamoios na qual esteve o Padre José de Anchieta e, portanto, se for esse o caso - se - foi nesta praia que o religioso teria escrito, em versos latinos o "Poema à Virgem".

Guanaco

Foto acima: 300 mm, f/8, 1/160 s, ISO 400
 
É verdade: o guanaco (Lama guanicoe) é parente do camelo, mas não vive nos desertos asiáticos, e sim nas montanhas da América do Sul. Ah, também é parente de lhamas, vicunhas e alpacas.

Foto acima: 185 mm, f/8, 1/250 s, ISO 400 

"Lua de sangue"

À parte das muitas tolices e superstições que foram ditas por alguns nos últimos dias, um eclipse lunar total é um belo fenômeno da natureza, ao qual damos mais importância porque, afinal, não acontece todos os dias. Já pensou se as estrelas fossem visíveis apenas uma ou duas vezes por ano?
Fiz mais de quinhentas fotos do eclipse; escolhi cinco delas para esta postagem.




Tempestade sobre Ilhabela

Foto acima: f/5.6, 1/500 s, ISO 64

Tempestade sobre Ilhabela, litoral norte do Estado de São Paulo, vista desde São Sebastião.

Escadaria do Teatro Amazonas

Foto acima: f/4.7, 1/1250 s, ISO 100
 
A escadaria  que dá acesso ao Teatro Amazonas (Manaus - AM), digno representante do período áureo da exportação de borracha no norte do Brasil, pode ser vista aqui sob dois ângulos distintos.

Foto acima: f/4.8, 1/1000 s, ISO 100

Suçuarana bebendo água

Foto acima: f/4, 1/100 s, ISO 64

A suçuarana (Puma concolor), que aparece nesta fotografia, está presente em boa parte do Continente Americano, recebendo diferentes nomes. No Brasil, é também chamada frequentemente de onça parda.

Ponte JK em fotografia infravermelha

Foto acima: f/5, 1/125 s, ISO 100

Ponte JK em Brasília - DF. Fotografia infravermelha monocromática.


Foto acima: f/5, 1/125 s, ISO 100 

Cavalos

Foto acima: f/5.5, 1/250 s, ISO 100
 
Um deles parece ter notado a presença da câmera; o outro, nem toma conhecimento.

Pata-de-vaca

Foto acima: f/4.9, 1/2000 s, ISO 100
 
Conhecida em São Paulo como pata-de-vaca ou unha-de-vaca, a Bauhinia fortificata  tem esse nome porque suas folhas, afinal, lembram um pouco as pegadas deixadas por uma vaca. Pelo Brasil afora tem outros nomes.  Na fotografia desta postagem tem-se a variedade de flor branca.

Quando as folhas caem

Foto acima: f/3.9, 1/160 s, ISO 100

No contínuo ir e vir das estações, chegou a hora em que as folhas vêm ao chão. A paisagem tinge-se de tons de amarelo, laranja, vermelho.


Foto acima: f/3.7, 1/200 s, ISO 100


Foto acima: f/7.6, 1/60 s, ISO 400 

Poste complicado

Foto acima: f/5, 1/500 s, ISO 100

É quase inacreditável a situação deste poste; uma lâmpada, mesmo, coisa fundamental, não existe. Nem boa, nem má. Que confusão!

Aranhas

Foto acima: 60 mm, f/11, 1/400 s, ISO 2000
 
Aranhas? O Brasil está repleto delas. Aqui estão algumas amostras.


Foto acima: 60 mm, f/13, 1/100 s, ISO 400


Foto acima: f/7.7, 1/60 s, ISO 500

Paisagens de Goiás


Foto acima: f/7.8, 1/125 s, ISO 100

Paisagens rurais do Estado de Goiás, município de Formosa.

Foto acima: f/8.3, 1/250 s, ISO 100

Lagarto guloso

Foto acima: 55 mm, f/11, 1/60 s, ISO 100

O que será que faz este lagarto tão feliz? Olhem só o sorriso...
Antes de explicar, vale dizer que foi fotografado nas imediações do Salto do Itiquira, município de Formosa, Estado de Goiás.

Foto acima: 55 mm, f/11, 1/80 s, ISO 100

Voltando à felicidade do lagarto: nosso amigo encontrou refeição perfeita, uma caramujo que pôs-se a devorar.
Então, bom apetite!

Foto acima: 55 mm, f/11, 1/80 s, ISO 100